“Agora e na hora de nossa hora” coloca no centro da cena a “cidade invisível”. Todos os dias passamos por ela, mas não a percebemos. Nessa cidade, vivem meninos de rua e também mal os notamos.
A cena recria o cotidiano de um desses meninos: um sobrevivente que luta, ama, se esconde, fuma crack, vive.
A cena recria o cotidiano de um desses meninos: um sobrevivente que luta, ama, se esconde, fuma crack, vive.
Este trabalho de coleta de materiais foi orientado pelo LUME – Núcleo Interdisciplinar de Pesquisas Teatrais que, desde a sua fundação desenvolve a metodologia da Mímesis Corpórea: a observação e imitação do cotidiano como base da atuação.
Aos poucos, esta interação foi estendida aos meninos das ruas de Campinas, de São Paulo e do Rio de Janeiro, incluindo uma pesquisa sobre a Chacina da Candelária.No espetáculo, a Chacina é apresentada não somente como matéria histórica: os fatos do passado. AS forças que a geraram revelam um comportamento geral da sociedade brasileira com os meninos de rua. A história como modelo revelador de uma conduta social.
Pedrinha é um sobrevivente da Chacina da Candelária: escondido sobre a banca de jornal ele assistiu ao assassinato de oito meninos de rua. Ao narrar os acontecimentos da madrugada, Pedrinha revela uma sociedade que nega os meninos de rua até a morte!
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