Segurei até onde deu. Mas hoje, eu preciso admitir tudo o que você causou em mim, tudo o que to sentindo, e principalmente, dizer que abomino o modo como me comportei... Fruto de um surto somado ao mais puro desespero por saber que nunca poderei te ter.
Em Pedacinhos
Adoro te ouvir falar... Posso ficar horas observando cada gesto, cada palavra...
Adoro olhar nos seus olhos enquanto você fala...
Era tudo diferente... Você realmente se preocupava comigo...
Mas destruí tudo.
Não sei direito como tudo isso começou: um dia eu olhei pra você e algo muito estranho aconteceu... Eu queria te olhar de novo e de novo e de novo...
Tua companhia me deixava nas nuvens... Simplesmente aconteceu.
Meu coração acelerou e eu te quis mais que tudo nesse mundo...
E pra minha surpresa, o desejo era recíproco.
Acordei. O dia tava lindo... E recebi uma ligação.
Era do céu. Chamando pra conhecer o paraíso.
Lembro de como fiquei nervosa, de como hesitava e ao mesmo tempo tinha certeza.
Lembro que eu tentava lutar contra um sentimento que simplesmente me devastava...
Lembro da alegria que não cabia em meu peito.
Eu explodia de felicidade. Era um sonho.
Sentia como se tivesse acabado de me tornar adolescente.
E eu aceitei conhecer o céu.
E eu o conheci na sua mais absoluta plenitude.
Em seguida, destruí tudo.
É uma tortura te ver todos os dias...
Sentir a tua presença tão perto e tão longe...
Ouvir sua voz... E não poder fitar seus olhos
Sinto falta de tudo.
Do carinho e de toda a amizade construída.
É um castigo...
Eu destruí tudo, em pedacinhos.
Eu gostei do poema... não é chato nem cansativo, nem soa com linguagem infantilizada...
ResponderExcluirDava até um monólogo de dois ou três minutos...rs
Parabéns...
Os melhores poemas são frutos do que dizem a alma.
ResponderExcluirlindo Maíra!!! parabéns
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